quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Entrevistei o prefeito, gente!



Oi, meu nome é Lorrayne Nayla Sampaio Novaes Ferreira da Silva. Tenho 10 anos e estudo na escola Ilan Jadão. Minha professora se chama Antônia da Silva Cardoso. Estou muito feliz por ter sido escolhida para ser repórter criança por um dia e também fiquei feliz por ter sido escolhida entre as 12 crianças para entrevistar o prefeito Maurino Magalhães de Lima.
Ele não estava em seu gabinete, na Prefeitura, mas sim na sede do seu partido, chamado de PR. Quando eu cheguei lá, não esperei muito e o prefeito já saiu para me receber.
Minha primeira pergunta para ele foi para saber como ele ia fazer para melhorar a saúde de muitas pessoas, pois eu conheço muita gente que sofre de algumas doenças. Ele deu uma resposta muito grande, mas eu entendi que o projeto da refeição nas escolas vai ajudar para que as crianças não adoeçam. O prefeito disse também que Marabá só tinha uma equipe do programa de saúde da família e ele quer aumentar para 20 ou mais em seu governo.
Como a minha escola é muito quente e minha sala é abafada e só tem um ventilador, eu perguntei para o prefeito Maurino se ele não poderia colocar ar condicionado nas escolas da cidade. Ele me disse que tava fazendo um estudo para saber quanto gastaria com a conta de energia e me contou que vai fazer um contrato com a Eletronorte para ajudar a instalar ar condicionado em todas as escolas municipais.
Na Folha 19, onde eu moro, muitas ruas não são asfaltadas e eu perguntei pra ele se não poderia asfaltar todas as ruas da cidade, para acabar com a poeira. Ele me disse que não é possível asfaltar todas as ruas da cidade porque precisa de uma coisa estranha chamada “dotação orçamentária”. Ou seja, não tem dinheiro para asfaltar toda a cidade.
Eu contei para o prefeito a história de uma mulher que se chamava Maria e trabalhou lá na minha casa. Ela tinha filhos, mas o dinheiro que ganhava não dava para todas as despesas da casa. Perguntei se ele não poderia dar cestas básicas ao povo do bairro da Coca Cola. Ele me falou que não podia dar comida porque no outro dia acabava e eles iam continuar precisando. Então, ele falou que criou uma secretaria para ajudar as pessoas pobres a conseguir trabalho e assim sempre ter dinheiro para sobreviver.
Eu também perguntei se ele não podia ajudar as crianças que vivem nas ruas, sem pai e sem mãe. Ele me disse que está construindo um lugar para levar essas crianças e disse também que vai instalar em Marabá uma nova escola para que essas crianças passem o dia inteiro estudando. Essa escola será de “tempo integral”. Ela será construída na Folha 16, onde ia ser construído um estádio de futebol.
Por último, eu quis saber qual a melhor e a pior parte de ser prefeito. Ele me disse que a melhor parte é realizar os sonhos do povo de Marabá e a pior parte é de não poder realizar todos os sonhos do povo.


Lorrayne Nayla
Especial para o CT

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